até
o silêncio
aquele
que ressoa por esta febre
febre
que se arrasta pelo poema,
poema
que se verga
para
o seu interior de mar.
as
rosas brotam
o
leite envenenado
dos
nossos direitos mais antigos.
o
avião transporta o peso
da
luz
e
a água da manhã atravessa
o
brilho abandonado das mulheres
selvagens
que te tecem o sono.
amanhã
as fábricas recomeçam
a
queimar os seus mortos
e
deus ressuscitará entretanto.