uma
civilização comprida
com
a beleza a encharcar-me
os
antebraços.
deito-me
na extensão desta doença,
adormeço
nos corredores inexplorados
do
medo.
o
tempo mede a viagem
e
a viagem cresce por dentro
do
mármore.
deixa-me
acreditar na noite
e
nas paredes dançantes,
nos
lugares corrigidos
onde
se cumprem
as
peregrinações da fome.
um
homem dispara contra mim a liberdade,
morro
em silêncio
na
presença simples dos lábios,
nas
formas concretas que desafiam os objetos.